PARTICIPAÇÃO, NEGOCIAÇÃO E ESCOLHAS: COMO ACONTECE A ESCRITA CONJUNTA NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA RESENHA?
DOI:
https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2019.v7i1.163Palavras-chave:
Escrita conjunta, Dados processuais, Dialogismo, Gêneros do discurso, ResenhaResumo
Escrever conjuntamente é uma prática antiga e cada vez mais comum. Todavia, há carência de pesquisas científicas, sobretudo na área de Linguística, que mostrem como acontece uma produção textual conjunta. Em geral, as pesquisas envolvendo textos costumam considerar um produtor único. Assim, neste trabalho, investigamos como acontece a escrita conjunta no processo de construção de duas resenhas produzidas por duas duplas de estudantes universitários, sendo uma dupla do curso de Ciência da Computação e outra do curso de Letras Vernáculas, ambas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. A perspectiva dialógica da linguagem e a concepção de gênero discursivo, ambas empreendidas por Mikhail Bakhtin e seu Círculo, são a nossa principal base teórica. De acordo com Bakhtin/Volochínov (2014), a linguagem é essencialmente dialógica e tem como objetivo a comunicação entre um falante e um ouvinte, entre o eu e o outro. Para Bakhtin (2011a), a real unidade da comunicação discursiva é o enunciado, que está inerentemente ligado aos contextos verbal e extraverbal do discurso, às enunciações do outro, e aos outros discursos. Dessa forma, o outro é quem orienta a enunciação, já que as escolhas linguísticas do falante são feitas sob a influência do interlocutor e da sua resposta antecipada. Relacionados aos enunciados estão os gêneros do discurso. Ainda, segundo o autor, existem várias esferas da atividade humana, e cada uma dessas esferas elabora tipos relativamente estáveis de enunciados, denominados gêneros do discurso, que se caracterizam pelo conteúdo temático, pelo estilo e pela estrutura composicional. Nesse sentido, analisamos as estratégias de negociação utilizadas pelas duplas, a fim de verificar de que maneira um influencia o outro nesse processo de negociação, fazendo com que um dos componentes de cada dupla sobressaia (ou não). Além disso, observamos de que maneira os estudantes, sob determinado contexto situacional, mostraram ter se apropriado do gênero resenha e verificamos se as duplas conseguirão deixar marcas de um estilo individual (da dupla) em seus textos. Ainda, uma vez que lidamos com dados processuais, adotamos os procedimentos teórico-metodológicos da Crítica Genética, uma área da Literatura que dá ao texto a perspectiva do processo, e do Paradigma Indiciário proposto por Carlo Ginzburg (1989). Ademais, para explicar nossos dados, nos embasamos no modelo cognitivo de escritura elaborado por Flower e Hayes (1980; 1981), o qual buscamos ampliar. De modo geral, nossos dados revelam que, no processo de negociação da dupla de Ciência da Computação, houve influência mútua na maior parte da produção e nenhum dos componentes sobressaiu em relação ao outro; já no processo de negociação da dupla de Letras Vernáculas, as escolhas de um dos sujeitos sobressaíram, embora em alguns momentos os escreventes tenham se influenciado mutuamente. Mas o fato é que nossas investigações mostraram que a escrita conjunta só acontece efetivamente quando há contribuição, participação e escolhas de ambas as partes, ainda que uma delas sobressaia em relação a outra. Vimos, também, que os escreventes fazem escolhas, considerando, sobretudo, o gênero que estão escrevendo, mas, ainda assim, conseguem revelar marcas de um estilo individual.
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