O GÊNERO TWEET E A (HIPER)TEXTUALIZAÇÃO DE OBJETOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
DOI:
https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2022.v10i1.229Palavras-chave:
Hipertexto; Reelaboração de gêneros; Tweet. TwitterResumo
O objetivo desta pesquisa é investigar o fenômeno de reelaboração de gêneros em tweets que abordam objetos de ensino-aprendizagem das áreas de Linguagens e Matemática, bem como as estratégias de (hiper)textualização utilizadas nesses tweets para concretizar a vontade discursiva dos falantes. O estudo é teoricamente embasado nos postulados advindos do Círculo de Bakhtin, principalmente no que concerne ao processo de reelaboração de gêneros, e em pesquisas brasileiras das áreas de Linguística Textual e Linguagens e Tecnologias, em especial nas discussões sobre hipertexto. Para a seleção e análise de dados, adotou-se uma metodologia qualitativa, a qual subsidiou a criação de um perfil no site/aplicativo de rede social Twitter, para construção de um banco de dados formado por capturas de tela de 50 tweets relacionados às quatro áreas do conhecimento que integram o currículo da Educação Básica (Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza). Dentre esses dados, foram selecionados 4 tweets da área de Linguagens e 3 tweets da área de Matemática para compor o corpus analisado na pesquisa. A análise mostrou que os tweets que abordam assuntos relacionados às áreas de Linguagens e Matemática apresentaram reelaborações de gêneros de diversos campos da atividade humana, dentre os quais se destacam o meme, o esquema, o mapa conceitual, o anúncio de propaganda e o texto didático. Tais gêneros se manifestaram tanto no conteúdo temático quanto no estilo e na construção composicional desses tweets. Constatamos, também, que, nos tweets de ambas as áreas, os usuários lançaram mão de diferentes estratégias de (hiper)textualização, em especial de uso de segunda pessoa, de imagens, da thread e de recursos tipográficos do próprio teclado, além de apresentarem um alto grau de intertextualidade. Com isso, é possível observar que o letramento digital é mobilizado nos tweets analisados, tanto no que diz respeito à sua produção quanto em relação à sua leitura, visto que os usuários precisam se adaptar às particularidades do suporte Twitter para materializar sua vontade discursiva e tomar atitudes responsivamente ativas aos enunciados de outros usuários.
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