DE QUE VÍRGULA ESTAMOS FALANDO? ANÁLISE DO EMPREGO NÃO CONVENCIONALIZADO DE VÍRGULAS À LUZ DA FONOLOGIA PROSÓDICA E DA PROSÓDIA IMPLÍCITA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2023.v11i1.258

Palavras-chave:

Vírgula. Fonologia Prosódica. Marcador Prosódico.

Resumo

O objetivo geral desta tese é descrever características prosódicas de fronteiras de usos não-convencionais de vírgulas na escrita de textos procedentes de todos os níveis de escolaridade assim como em variados gêneros textuais que incorporam o cotidiano das pessoas na sociedade. O estudo foi guiado pelos seguintes objetivos específicos: a)Coletar e analisar produções escritas de alunos de diferentes etapas de escolarização, assim como gêneros textuais diversos,  mapeando o emprego de vírgulas; b) verificar possíveis divergências quanto ao uso da vírgula, em observância aos parâmetros estabelecidos pela gramática normativa; c) categorizar os usos inadequados a partir da descrição das regras normativas estabelecidas; d) descrever as motivações prosódicas subjacentes aos usos divergentes da vírgula nos textos; e) contribuir para o ensino da língua portuguesa e para estudos que se proponham analisar dados escritos com base em teorias fonológicas. Diante disso, a questão norteadora para a realização da pesquisa é a seguinte:  os usos da vírgula em desacordo com as regras da gramática normativa podem ter motivações prosódicas? Tal questão se relaciona à seguinte hipótese: os usos da vírgula em desacordo com as regras da gramática normativa têm motivações prosódicas que podem acarretar a colocação da vírgula. Discutimos a não congruência entre a regra sintática e o emprego da vírgula à luz dos pressupostos teóricos da Fonologia Prosódica (NESPOR; VOGEL, 2007) e da Hipótese da Prosódia Implícita em diálogo, também, com a hipótese de que os sinais de pontuação podem se configurar como marcadores prosódicos no enunciado escrito (CAGLIARI, 1989; PACHECO, 2003, 2006). Com a discussão empreendida, observamos a vulnerabilidade da norma gramatical mediante o uso divergente da vírgula e defendemos que o emprego não-convencionalizado da vírgula pelos escreventes apresenta regularidades prosódicas que podem ser guiadas pela organização mental da prosódia da fala de que dispõem os falantes que é, de algum modo, projetada para a escrita. Os resultados mostraram que, embora o uso da vírgula seja associado, em geral, a fatos sintáticos, ela pode atuar como um marcador prosódico, delimitando fronteiras de frases entoacionais.

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Publicado

30-12-2023