MEMÓRIA DE TRABALHO, REFERENCIAÇÃO E APRENDIZADO ULTERIOR EM LEITURA E ESCRITA

Autores

  • Janaina Silva Oliveira Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB/Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2017.v5i1.114

Palavras-chave:

Referenciação, Leitura, Preditores de aprendizado, Memória de trabalho, Escrita

Resumo

A alfabetização é entendida por Soares (2004) como um processo de apropriação do sistema alfabético e ortográfico da língua escrita. Ao longo dos últimos anos, vem crescendo substancialmente o conhecimento sobre as causas, as correlações e os preditores de aprendizado inicial da leitura e da escrita em crianças nas séries iniciais. Este estudo propõe investigar as variáveis memória de trabalho e referenciação, as quais hipotetizamos que predizem o aprendizado inicial das crianças em leitura e escrita. A memória de trabalho apresenta a função de arquivamento temporário de informação e “serve para que operações mentais sejam realizadas no decorrer do mesmo” (MALLOY-DINIZ et al., 2010, p. 81). Por sua vez, a referenciação é “uma atividade de construção de referentes depreendidos por meio de expressões linguísticas específicas para tal fim, chamada de expressões referenciais, como a anáfora” (CAVALCANTE, 2013, p. 60). Partindo da hipótese de que a manutenção dos referentes em produções de narrativas, gênero avaliado neste estudo, requer recursos da memória de trabalho, postulamos haver estreita relação entre memória de trabalho, referenciação e predição de aprendizado em sujeitos no início do processo de alfabetização. A presente pesquisa foi realizada com 18 alunos do ensino fundamental de uma escola pública da cidade de Vitória da Conquista. Além disso, apresenta um delineamento longitudinal do tipo prospectivo, pois realizamos a investigação em dois momentos: no primeiro ano do ensino fundamental e, posteriormente, após doze meses, no segundo ano de escolarização. No primeiro momento, foi analisada a memória de trabalho verbal e visual por meio da aplicação do subteste Dígitos e Cubos de Corsi, bem como o processo de referenciação em narrativas orais investigado pela Produção de narrativa oral com o apoio visual e Continuação de narrativa. Neste estudo, apenas dez narrativas foram analisadas. No segundo momento, avaliamos o desempenho em leitura e escrita com a aplicação do subteste de leitura de palavra e pseudopalavra do Prolec (Prova de Avaliação dos Processos de Leitura), bem como subteste de escrita do TDE (Teste de Desempenho Escolar). Os resultados encontrados permitiram-nos chegar a algumas conclusões: a) a memória de trabalho com material auditivo exerce uma predição mais segura no aprendizado da leitura e da escrita do que o visual; b) a referenciação e a memória de trabalho estão relacionadas no desenvolvimento da aprendizagem nas séries iniciais; c) observamos que os resultados das crianças com dificuldade na utilização da anáfora podem estar relacionados com reduzidos recursos da memória de trabalho e/ou pelo fato de as crianças não possuírem conhecimento adequado sobre uso de expressões referenciais; d) os gêneros escolhidos, continuação de narrativa e produção de narrativa, e os testes (Dígitos e Cubos de Corsi) foram propícios para a investigação da referenciação e da memória de trabalho; e) sugerimos que, para antever possíveis dificuldades de aprendizagem, é importante que ocorra a investigação da referenciação e da memória de trabalho nas séries inicias da escolarização. A nosso ver, esses resultados sugerem a importância de se trabalhar, desde a infância, atividades que favoreçam o desenvolvimento da memória de trabalho e a consciência dos processos de referenciação, de forma ajustada para cada faixa etária.

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Publicado

30-12-2017