ACURÁCIA E ENTONAÇÃO NA RELAÇÃO ENTRE FLUÊNCIA E COMPREENSÃO LEITORA EM ESCOLARES DO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2019.v7i1.164

Palavras-chave:

Acurácia, Prosódia, Fluência, Compreensão, Cognição

Resumo

A Psicolinguística tem colaborado para o entendimento de muitos aspectos do processamento da linguagem, inclusive no que se refere aos processos cognitivos que subjazem à aquisição e ao aprendizado inicial da leitura, a fluência e a compreensão leitora, temas sobre os quais este estudo se concentra. Sustentado em pressupostos teóricos psicolinguísticos, no tocante ao processamento cognitivo da leitura, inclusive e especialmente por meio dos modelos Botton-up e Top-down e Dupla Rota e, ainda, em estudos de revisão de literatura que tratam da relação entre fluência e compreensão leitora, este estudo objetiva avaliar a relação entre fluência e compreensão leitora. Desse modo, avaliou-se a fluência leitora por meio do tempo de leitura, acurácia de conversão grafema-fonema e prosódia. A compreensão leitora foi avaliada mediante respostas atribuídas às questões abertas de compreensão do texto lido. Participaram da pesquisa 190 estudantes do 4º ano do ensino fundamental, entre 9 e 13 anos, de ambos os sexos, de escolas públicas e particulares do interior da Bahia. Os dados, de caráter não experimental e transversal, foram tabulados e tratados qualitativa e quantitativamente, por meio da análise descritiva e correlacional, mediante o Coeficiente de Correlação de Pearson. Com o objetivo de verificar os parâmetros acústicos que caracterizaram os sinais de pontuação na leitura dos escolares, os dados foram submetidos ao programa computacional PRAAT. Os resultados, na relação Tempo de Conversão grafofonêmica versus Acurácia de conversão, apresentaram uma correlação forte e positiva (r=0,759) e significativa com valor p 0,000. Na relação Tempo de Conversão grafofonêmica versus Compreensão Leitora, encontramos uma correlação negativa e forte (r=-0,654), com valor p 0,000. Entre Acurácia de Conversão grafofonêmica e Compreensão Leitora, o coeficiente de correlação foi de r=-0,625, ou seja, uma correlação negativa e forte, e correlação estatisticamente significativa com valor p 0,000. Observamos que leitores mais fluentes usam, preferencialmente, a rota lexical e o modelo descendente e leitores menos fluentes utilizam, preferencialmente, a rota fonológica e o modelo ascendente. Em relação à prosódia, constatamos que a realização adequada da entonação, originada pela presença dos sinais de pontuação no texto escrito, tende a ocorrer em escolares que apresentam leitura mais fluente, colaborando para um desempenho favorável em compreensão. Ao compararmos escolares com leitura mais fluente e escolares com leitura pouco fluente, observamos que as variações melódicas nos leitores com leitura mais automatizada, apresentam comportamento prosódico mais próximo do que é esperado para a presença de determinado sinal de pontuação; ainda, a curva de F0 apresentou valores de p significativos entre os grupos caracterizados como mais fluentes. O leitor mais fluente tem um desempenho melhor na velocidade de voz, precisão e prosódia. A falta de reconhecimento automatizado dos grafemas impõe maior custo de processamento cognitivo, ou seja, o processamento pelas vias fonológica e ascendente parece consumir a gama essencialmente limitada de recursos cognitivos da memória de trabalho, como consequência, restam poucos recursos cognitivos para acesso ao significado.

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Publicado

30-12-2019