A NATUREZA GRAMATICAL DA LIBRAS ADQUIRIDA POR SURDOS E OUVINTES: SINAL, CLASSIFICADOR, AÇÃO CONSTRUÍDA E GESTO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2020.v8i1.209

Palavras-chave:

Aquisição da Linguagem, Libras, Sinal, Ação Construída, Classificadores

Resumo

Neste estudo, sobre a aquisição gramatical da Libras, apresentamos duas hipóteses investigadas, a saber: (I) Ações construídas (ACs), diferentemente de sinais e classificadores (CLs), não são elementos gramaticais da Libras; tais ações pertencem à linguagem sinalizada, mas não à língua de sinais; (II) Por não ser parte integrante da gramática da língua de sinais, as ações construídas não se submetem ao processo de aquisição, como processo inato, diferentemente de sinais e classificadores. Assim, temos por objetivos de pesquisa: (I) investigar a natureza gramatical das ACs por diferentes perfis de aquisição da Libras, quais sejam: surdos com aquisição pós[1]infância, ouvintes bilíngues e ouvintes que não são falantes de Libras; e (II) identificar a recorrência e a produtividade das ACs, bem como verificar a suscetibilidade de ACs à aquisição. O trabalho aqui proposto é de caráter experimental transversal e para obtenção dos dados realizamos testes, por meio do estímulo de vídeos, com linguagem não verbal, exibidos para elucidar os dados. Fundamentando nossa análise, usamos como corrente de estudos a proposta da teoria Gerativa de Noam Chomsky (1995). A coleta de dados foi realizada a partir de corpus constituído de amostras de fala em Libras, gravadas em vídeo, produzidas por sujeitos-informantes surdos, ouvintes bilíngues e ouvintes que não falantes de Libras. Para tratar os dados e anotá-los utilizamos o aplicativo Eudico Linguistic Annotator 5.2 (ELAN). Para a transcrição dos dados, utilizamos o SEL (Sistema de Escrita de Libras – versão 2019), desenvolvido por Lessa-de-Oliveira (2012), na Universidade Estatual do Sudoeste da Bahia - UESB. Para a análise de ACs, CLs, sinais e gestos, este estudo considera dois níveis, o sintático e fonológico, a partir dos quais avaliamos a natureza e as características dessas estruturas que as possam identificar como gramaticais ou não. Como fundamento para observação da estrutura fonológica dos sinais, assumimos o modelo fonológicos para línguas de sinais proposto por Lessa-de-Oliveira (2012, 2019), qual seja, a Estrutura Fonológica Hierárquica MLMov, que tem como base a unidade MLMov (Mão-Locação-Movimento).

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Publicado

30-12-2020