A CATEGORIA DOS VERBOS NA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Autores

  • Ione Barbosa de Oliveira Silva Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB/Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2015.v3i1.61

Palavras-chave:

Libras, Verbos, Geometria de Traços, Morfologia Distribuída

Resumo

Com o objetivo de investigar a categoria verbal em libras, buscamos, neste estudo, discutir a natureza categorial dos sinais identificados como verbos, bem como as propriedades funcionais pertinentes a essa categoria. Fundamentamos esta investigação, dentro do quadro teórico gerativista, nos pressupostos da Morfologia Distribuída (HALLE; MARANTZ, 1993; MARANTZ, 1996, 1997, 2001), tomando como fundamento, especialmente, a geometria de traços proposta por Cowper (2003). Propomo-nos também discutir a aquisição da categoria verbal da libras por surdos, a partir dos pressupostos da hipótese inatista de aquisição da linguagem. Para tal consideramos as especificidades da categoria verbal numa língua gestovisual, frente às observações e análises que fizemos dessa categoria e de suas propriedades abstratas. O corpus da pesquisa se constitui de amostras de fala natural em libras, coletadas de três informantes surdos adultos, estudantes do ensino superior. Para definição e identificação do signo linguístico em libras, utilizamos o modelo da unidade MLMov (Mão (M), Locação (L) e Movimento (Mov)), proposto por Lessa-de-Oliveira (2012). Para a transcrição dos dados, utilizamos o SEL (Sistema de Escrita para Língua de Sinais), desenvolvido também por Lessa-de-Oliveira (2012). Diversamente ao que propõem alguns autores, defendemos a hipótese de que a libras não possui marcas morfofonológicas de tempo, aspecto e modo nem definidoras de categorias gramaticais. Com base nessa perspectiva, assumimos que os sinais são desprovidos de qualquer material morfofonológico categorizador, apresentando material fonológico correspondente apenas às suas raízes. Assumimos, assim, que sua categorização se dá de forma estrutural, definida dentro do contexto sintático. Quanto às propriedades funcionais de tempo, modo e aspecto, consideramos que, na libras, estas se manifestam por um conjunto de traços universais que estão disponíveis na GU e que são arranjados pela língua através de recursos não-flexionais, cuja âncora é a propriedade da dêixis, representada pelo corpo do falante. Assumimos, dessa forma, a hipótese de que o sistema de marcação temporal que se estrutura na libras parte de uma Âncora Temporal Lógica, em que a marcação de tempo está relacionada ao aspecto verbal. Além disso, observamos que a propriedade de aspecto em libras, além de ser marcada por um alongamento do sinal, também pode ser marcada com a repetição do movimento na articulação do sinal. Nessa perspectiva identificamos em libras os seguintes tempos: passado marcado – com traço [Precedência] somente; passado não-marcado – com traços [Precedência]+[Inteireza]; presente marcado – com traço [Inteireza] somente; presente não-marcado – com ausência de qualquer desses traços; e futuro, que é sempre marcado. No tocante à aquisição da linguagem, assumimos, em conformidade com os pressupostos da MD: (a) que o aprendiz adquire as raízes e os morfemas abstratos armazenados na Lista 1 e itens da Lista 2 apenas para as raízes, considerando que a libras não apresenta itens dessa lista para os morfemas categorizadores; (b) que a tarefa de aquisição das categorias gramaticais em libras circunscreve-se ao contexto sintático; e (c) que, na aquisição da categoria tempo/aspecto em libras, a tarefa do aprendiz é, além de adquirir os morfemas abstratos da Lista 1, que associam os traços [Precedência] e [Inteireza] ou a ausência desses à [Dêixis Temporal], adquirir também operadores temporais dos tempos marcados, que correspondem a itens da Lista 2.

 

Como citar:

SILVA, Ione Barbosa de Oliveira. A categoria dos verbos na Língua Brasileira de Sinais..  Orientadora: Adriana Stella Caroso Lessa-de-Oliveira.  2015. 174f. Dissertação (mestrado em Linguística) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Programa de Pós-graduação em Linguística, Vitória da Conquista, 2015. DOI: https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2015.v3i1.61 . Acesso em: xxxxxxxx

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Publicado

30-12-2015