A MEMÓRIA DISCURSIVA DA DITADURA CIVIL-MILITAR BRASILEIRA NAS MÍDIAS DIGITAIS: DOS ARQUIVOS SUBTERRÂNEOS AO ACONTECIMENTO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2023.v11i1.263

Palavras-chave:

Discurso militarista-ditatorial. Discurso midiático digital. Nova direita. Memória discursiva.

Resumo

O Brasil vivenciou uma Ditadura Civil-Militar de 1964 a 1985, um período marcado por perseguição, tortura e autoritarismo. Em 1988, uma nova Constituição foi promulgada no país para restabelecer a democracia e romper, definitivamente, com a barbárie da ditadura. Não obstante, o discurso de apologia ao militarismo-ditatorial ainda funcionava de forma restrita, com efeitos de silenciamento da ditadura. Todavia, com o advento da internet, esse discurso passa a circular amplamente nas mídias digitais. Neste estudo, objetivamos analisar o funcionamento do discurso de apologia à ditadura no período de redemocratização brasileira – que circulou primeiramente na imprensa convencional – e, em especial, analisar os efeitos discursivos da reinscrição desses arquivos nas mídias digitais. O trabalho respalda-se teoricamente na Análise de Discurso de filiação pecheuxtiana, além de contribuições das ciências sociais e dos estudos do discurso digital. O corpus foi composto por excertos de pronunciamentos, reportagens, entrevistas escritas e em vídeo que discursivizam sobre o período do regime militar no Brasil – publicados primeiramente na mídia impressa e televisiva e republicados na mídia digital. Os resultados apontam que a memória discursiva do militarismo ditatorial continuou a funcionar no período da redemocratização brasileira, nos arquivos subterrâneos da mídia jornalística convencional, com efeitos de silenciamento do autoritarismo e de apologia ao regime militar. Entretanto, a republicação dos arquivos na mídia digital instaura o acontecimento enunciativo-discursivo e produz a circulação-confronto de sentidos nas redes. Isto é, os discursos (re)nascem no digital com a republicação nos dispositivos próprios da internet e afetam a produção de sentidos, sobretudo pelas especificidades da circulação, e faz funcionar a metaforização dos sentidos. Ademais, nessa conjuntura, temos a ascensão da “nova” direita política, que funciona em regime de aliança com o discurso militarista-ditatorial. Assim, a memória do discurso da Ditadura Civil-Militar se atualiza no digital e produz efeitos discursivos e sociais determinantes. Embora a disputa, já existente, entre duas posições-sujeito seja mantida – uma de apologia à Ditadura Civil-Militar e outra posição-sujeito de defesa à democracia – a circulação desses arquivos na mídia digital interpela os indivíduos internautas em sujeitos defensores da ideologia da extrema-direita política, com ataques agressivos à democracia, com efeitos nas decisões políticas do país, gerando a perturbação na memória da democracia brasileira, então em processo de (re)construção.

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Publicado

30-12-2023