BLEND, “A MISTURA QUE TODO MUNDO GOSTA!”: UMA BLENDESCRIÇÃO DO PROCESSO NO LÉXICO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2023.v11i1.265Palavras-chave:
Blend; Status Morfológico; Percepção; Acústica; Pauta acentual.Resumo
A criatividade linguística de formação de palavras tem sido pauta de estudos de diferentes linguistas. Entre os processos criativos de formação de palavras, encontra-se o blend, oriundo de duas palavras que já existem para formar uma palavra nova, com supressão de material segmental ou silábico de, pelo menos uma delas, e, em certos casos, sobreposição de segmentos (PEREIRA, 2016; GONÇALVES, 2019), a exemplo de chafé (chá + café) e Debochara (deboche + Bechara). Por ser formado a partir de duas bases, o fenômeno apresenta semelhança com o processo da composição, como no exemplo cavalo-marinho e pontapé. No entanto, os compostos são formados por meio da concatenação (VILLALVA, 2020), enquanto os blends formam-se a partir de uma não concatenação (BEVILACQUA; SILVA, 2021). Com isso, propomos, neste trabalho, fazer uma análise dos blends, a fim de trazer mais contribuições acerca desse fenômeno tão complexo que é bastante presente no dia a dia dos falantes. Para tal, traçamos a pesquisa em três planos de análise: i- uma abordagem do status morfológico do fenômeno na língua, a partir da reflexão do seu processo de lexicalização; ii- uma análise da percepção do seu conhecimento e uso por parte do falante nativo e iii- uma análise do padrão acentual, com vistas a compreender se o falante acessa informações acentuais na criação dos blends. Desta feita, lançamos mão de três questionamentos: 1- Qual é o status morfológico do blend no léxico? 2- Qual o nível de conhecimento e uso dos blends por parte dos falantes nativos? 3- O padrão acentual dos blends está relacionado aos seus tipos de formação? Como resposta preliminar para essas perguntas, levantamos, respectivamente, as hipóteses de que o blend seria um processo de formação de palavras independente do processo de composição que une duas palavras para gerar uma terceira; de que o conhecimento do sentido do blend estaria associado à capacidade de decomposição semântica dos blends por parte dos falantes nativos e o uso estaria ligado ao contexto social em que o blend foi criado; e a de que os blends apresentariam pautas acentuais distintas, considerando o seu tipo de padrão: interposição lexical (promochila << promoção + mochila), combinação truncada (chocotone << chocolate + panetone) e substituição sublexical (roubartilhar << roubar + compartilhar). Objetivamos, portanto, propor que o blend assume um status morfológico no léxico independente da composição, investigar qual o nível de conhecimento que o falante tem acerca de blends e averiguar a pauta acentual dos blends, levando em conta seu padrão de formação. Em vista disso, fizemos um levantamento de 750 blends para, a partir deste acervo, discutir sobre o status morfológico do fenômeno por meio de estudos feitos até o presente momento de elaboração desta tese. Levamos em consideração os aspectos que estão envolvidos em sua formação, a saber: fonológico, morfológico, sintático e semântico. Para o teste de Percepção, foi feito um formulário via Google forms para atestar o nível de conhecimento que o falante nativo tem sobre os blends. Para a abordagem rítmica, lançamos mão da Fonética Acústica com vistas a entender qual o algoritmo acentual do fenômeno, a partir da duração relativa. Nossos resultados apontaram que os blends se diferenciam dos compostos, porque sua formação envolve questões prosódicas e podem apresentar ocorrência de processos fonológicos como haplologia, além de ser, majoritariamente, endocêntricos, ao passo que compostos mantêm sua integridade fonológica e são, em sua maioria, exocêntricos. Peceptualmente, os resultados mostraram que os blends são mais contextuais, pois tendem a ser mais conhecidos e usados no meio em que foram criados. Os resultados apontaram, também, que não há diferença na pauta acentual dos diferentes padrões de blends e, para além disso, mostraram que o falante tende a acessar informações acentuais na criação de um blend, o que nos fez deduzir que o fenômeno apresenta dois acentos primários, a partir da composição prosódica (ULRICH; SCHWINDT, 2020).
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