O FORMATO PROSÓDICO INICIAL NO DESENVOLVIMENTO LINGUÍSTICO DE GÊMEOS DIZIGÓTICOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2022.v10i1.233

Palavras-chave:

Desenvolvimento prosódico; Sistemas Adaptativos Complexos; Desenvolvimento de gemelares.

Resumo

Neste estudo, observamos o desenvolvimento do formato prosódico inicial (VIHMAN; DAPAOLIS; DAVIS,1998; HALLÉ; DE BOYSSON-BARDIES; VIHMAN, 1991; BAIA, 2017; VIHMAN, 2018) em dois pares de crianças gêmeas dizigóticas da cidade de Vitória da Conquista (BA), com base  no paradigma dos Sistemas Adaptativos Complexos (THELEN; SMITH, 1994; BAIA, 2013) e o Modelo de Exemplares (BYBBE, 210, 2013; CRISTÓFARO-SILVA, 2003, 2017; CRISTÓFARO SILVA; GOMES, 2020) para uma compreensão do fenômeno de modo amplo, considerando as variabilidades e regularidades no desenvolvimento do sistema. Os formatos prosódicos considerados nesta pesquisa são o monossilábico (S), iâmbico (WS), trocaico (SW) e três tipos de trissílabos (SWW, WSW e WWS), e seu uso é observado de modo qualitativo e quantitativo. Após a análise, observamos que as divergências no desenvolvimento entre as gêmeas de cada par apontam para variações intra e intersujeito. Essas variações permitem e levam ao uso concomitante de diversos formatos prosódicos e à preferência pela omissão de silabas pretônicas iniciais. Destarte, ressaltamos, a variabilidade inerente ao desenvolvimento linguístico e rítmico que se estende para a interação dos sujeitos em desenvolvimento no uso da língua.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AGUIAR, J. C. S. O desenvolvimento fonotático de crianças gêmeas dizigóticas. Orientador: Maria de Fátima de Almeida Baia. 2020. 227 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2020.

ALLEN, G. D.; HAWKINS, S. Phonological rhythm: definition and development. In: YENI-KONISHIAN, G.; KAVANAGH, J. F.; FERGUSON, C. A. (ed.). Child Phonology, v. 1: production 227-256 NY Academic Press, 1980.

ALVES, U. K. Teoria da Sílaba. In: HORA, D. Da.; MATZENAUER, C. L. (org.). Fonologia, fonologias: uma introdução. São Paulo: Contexto, 2017. v. 1, p. 125-140.

ARAÚJO, G. A. et al. As proparoxítonas e o sistema acentual do português. In: ARAÚJO, G. A.; et al. (org). O Acento em Português. 1. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

BAIA, M. F. A. O modelo prosódico inicial do português brasileiro: uma questão de metodologia? São Paulo: FFLCH/USP Produção Acadêmica Premiada, 2010.

BAIA, M. F. A. O papel dos templates na tendência prosódica nos dados infantis do português brasileiro. Percursos Linguísticos (UFES), v. 7, p. 253-269, 2017.

BAIA, M. F. A. Os templates no desenvolvimento fonológico: o caso do português brasileiro. Orientador: Raquel Santana Santos. 2013. 214 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.

BAIA, M. F. A. A variabilidade inter e intra-sujeito no desenvolvimento fonológico de crianças gêmeas e não gêmeas. Estudos Linguísticos (São Paulo, 1978), v. 46, p. 493-504, 2017.

BAIA, M. F. A.; MATTOS, V. C. S.; AGUIAR, J. C. S. O desenvolvimento silábico do português por crianças gêmeas: o sistema fonológico como um sistema complexo. Revista Linguística, v. 14, p. 157-177, 2019.

BAIA, M. F. A.; AGUIAR, J. C. S. Forma e função no desenvolvimento fonológico: quando uma palavra é uma palavra. Revista Entrepalavras, v. 10, p. 166-189, 2020.

BAIA, M. F. A.; NETTO, W. F.; SANTOS, A. C. O.; BOCKORNI, L. R. S. Comparando a fala cantada e falada de crianças gêmeas: um diálogo entre os estudos psicolinguísticos e musicais. (Con)Textos Linguísticos, v. 15, p. 78-98, 2021.

BALOG, H. L.; ROBERTS, F. D.; SNOW, D. Discourse and Intonation Development in the First-Word Period. Enfance, v. 3, n. 3, 2009, p. 293-304.

BAKKER, P. Autonomous Languages of Twins. Acta Geneticae Medicae Et Gemellologiae: Twin Research, v. 36, n. 2, p. 233-238, 1987.

BARBETTA, N. L.; PANHOCA, I.; ZANOLLI, M. de L. Gêmeos monozigóticos: revelações do discurso familiar. Rev. soc. bras. fonoaudiol. [online], v. 13, n. 3, p. 267-271, 2008.

BARBETTA, N. L.; PANHOCA, I.; ZANOLLI, M. L. Sobre o Desenvolvimento da Linguagem de Gêmeos Monozigóticos. Revista CEFAC, São Paulo, v. 11, n. 2, p.154-160, 2009.

BARBOSA, P. A. Prosódia. São Paulo: Parábola, 2019. 136 p. (Linguística para o ensino superior).

BECKNER, C. et al. Language is a complex adaptive system: position paper. Language Learning, v. 59, n. 1, p. 1-26, dez. 2009.

BENEVIDES, A. L. de. O acento primário em pseudopalavras: uma abordagem experimental. Orientador: Paulo Chagas de Souza. 2017. 152 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.

BISOL, L. O acento e o pé métrico binário. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, v. 22, p. 69-80, jan./jun., 1992.

BISOL, L. Os constituintes prosódicos. In: BISOL, L. (org.). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 3. ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2001.

BISOL, L. A sílaba e seus constituintes. In: CASTILHO, A. T.; ABAURRE, M. B. A construção fonológica da palavra: gramática do português culto falado no Brasil. São Paulo: Contexto, 2013. p. 21-52.

BISOL, L. Fonologia Lexical. In: HORA, D. da; HERNANDORENA, C. L. (Org.). Fonologia, fonologias. São Paulo: Contexto, 2017. v. 1. p. 09-181.

BLUMA, S.; SHEARER, M.; FROHMAN, A.; HILLIARD, J. Guia Portage de Educacion Pré Escolar: Manual de Entrenamiento. Portage, Wisconsin: Cooperative Educacional Service 128 Agency 12, 1978.

BOCKORNI, L. R. S.; SAMPAIO, N. F. S.; BAIA, M. F. A. Típico versus Atípico no Desenvolvimento da Escrita: uma visão via Complexidade. Lingu@ Nostr@ - Revista Virtual de Estudos de Gramática e de Linguística, v. 6, p. 50-67, 2019.

BOCKORNI, L. R. S.; BAIA, M. F. A. A importância do modelo de exemplares para explicar a relação entre língua e processos mentais superiores: a emergência das primeiras palavras. In: SEMINÁRIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS DO VALE DO PARAÍBA, 3, 2021, Campos do Jordão. Múltiplas leituras: entrelaçamentos em Linguagens, Literatura e Educação, 2021. v. I. p. 98-98.

BONILHA, G. F. Aquisição fonológica do português brasileiro: uma abordagem conexionista da teoria da otimidade. Orientador: Leda Bisol. 2005. 389f. Tese (Doutorado em Letras) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.

BORGES NETO, J. Ensaios de filosofia da linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.

BRASIL. Banco de Dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS). In: Ministério da Saúde. 2020. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php. Acesso em 07 maio 2020.

BYBEE, J. L. Language, usage and cognition. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.

BYBBE, J. Usage-based Theory And Exemplar Representations Of Constructions. In: HOFFMAN, T; TROUSDALE, G. (org.) The Oxford Handbook of Construction Grammar. New York, NY: Oxford University Press, 2013.

CANTONI, M. M. O acento no português brasileiro: uma abordagem experimental. Orientador: Thaís Cristófaro Silva. 2013. 193 f. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) – Universidade Federal de Minas Gerais, 2013.

CARDOSO-DOS-SANTOS, A. C. et al. Twin Peaks: a spatial and temporal study of twinning rates in Brazil. PLoS One, v. 13, 2018.

CARMO, P. M. O.; BAIA, M. F. A. A variabilidade das rotinas articulatórias no desenvolvimento fonológico do PB. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DA ABRALIN, 10, 2017, Niterói. Anais [...]. Niterói RJ: Letras da UFF, 2017. v. 4. p. 2200-2209.

CARMO, P. M. O. O desenvolvimento fonológico e sua relação com o léxico inicial na fala de gêmeos e não gêmeos. Orientador: Maria de Fátima de Almeida Baia. 2018. 190 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2018.

CHAN, S. Complex Adaptive Systems. ESD.83 Research Seminar in Engineering Systems 2001. Disponível em: http://web.mit.edu/esd.83/www/notebook/Complex%20Adaptive%20Systems.pdf. Acesso em: 11 nov. 2020.

CHAN, H. P.; LOWIE, W.; De BOT, K. A case study of lexical development of writing and speaking in identical twins. 16èmes Rencontres Jeunes Chercheurs (RJ2013): modéles et modélisation dans les sciences du language, Paris, França, p. 54-65, 2014.

CHOMSKY, N. Reflections on Language. Pantheon Books, New York, 1975.

CHOMSKY, N.; HALLE, M. The Sound Pattern of English. New York: harper & Row, 1968.

COLLISCHONN, G. Proeminência acentual e estrutura silábica seus efeitos em fenômenos do português brasileiro. In: ARAÚJO, G. A.; et al. (org). O Acento em Português. 1. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

CRISTÓFARO-SILVA, T. Descartando Fonema: a representação mental na fonologia de uso. In: HORA, D.; COLLISCHONN, G. (org). Teoria Linguística: fonologia e outros temas. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2003. p. 200-231.

CRISTÓFARO SILVA, T.; GOMES, C. A. Teoria de Exemplares. In: HORA, D. da; MATZENAUER, C. L. (org.). Fonologia, Fonologias. 1. ed. São Paulo: Editora Contexto, 2017. v. 1. p. 157-168.

CRISTÓFARO SILVA, T. GOMES, C. A.; Fonologia na perspectiva dos modelos de exemplares. In: GOMES, C. A. (org.). Fonologia na perspectiva dos modelos de exemplares: para além do dualismo natureza/cultura na ciência linguística. 1. ed. São Paulo: Editora Contexto, 2020. p. 13-36.

DEMUTH, K. Markedness and the development of Prosodic Structure. Proceedings of the NELS, vol. 25, 1995.

DEMUTH, K. The prosodic structure of early words. In: MORGAN, J.; DEMUTH, K. (org.) Signal to Syntax: Bootstrapping from Speech to Grammar in Early Acquisition. Lawrence Erlbaum ed, 1996.

DODD, B.; MCEVOY, S. Twin language or phonological disorder? Journal of Child Language, v. 21, n. 2, p. 273-289, 1994.

DILLINGER, M. Forma e função na linguística. D.E.L.T.A., s/l, v. 1, n 1, p. 395-407, 1991.

ELMAN, J. L.; BATES, E. A.; JOHNSON, M.H; PARSI, D.; PLUNKETTE, K. Rethinking innateness. In: ELMAN, J. L.; BATES, E. A.; JOHNSON, M.H; PARSI, D.; PLUNKETTE, K. Rethinking innateness: a connectionist perspective on development. Massachusetts: MIT Press, 1999.

EMMOREY, K. D. The neurological substrates for prosodic aspects of speech. Brain and Language, v. 30, n. 2, p. 305-320, 1987.

FENSON. L.; PETHICK. S.; RENDA. C.; COX, L. J. Short-form versions of the MacArthur Communicative Development Inventories. Cambridge University Press 0142-7164/00, 2000.

FERNANDES, V. S. C. Alterações acústicas e perceptivas introduzidas nas vozes de indivíduos gémeos e devidas ao canal telefónico: uma discussão de impacto na análise forense. Tese (Doutorado em Ciências da Linguagem) – Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2018.

FERREIRA-GONÇALVES, G. Aquisição. In: BISOL, L.; SCHWINDT, L. C. (org.). Teoria da Otimidade: Fonologia. Campinas: Pontes, 2010.

FERREIRA NETTO, W. Introdução à fonologia da língua portuguesa. 1. ed. São Paulo: Hedra, 2001. v. 1.

FIELD, J. Psycholinguistics: A resource book for students. Inglaterra: Routledge, 2003.

FIKKERT, P. On the Acquisition of Prosodic Structure. Holland lnstitute of Generative Linguistics, 1994.

GARCIA, D. C. de. Processamento de Palavras. In: MAIA, M. (org.). Psicolinguística, psicolinguísticas. 1. ed. Rio de Janeiro: Contexto, 2015. p. 59-70.

GERKEN, L. A. A metrical template account of children’s weak syllable omissions from multisyllabic words. Journal of Child Language, v. 21, p. 565-584, Cambridge University Press, 1994.

GERKEN, L. Prosodic Structure in Young Children's Language. Language, v. 72, n. 4, 1996.

GOMES, C. A.; NERY, S. M. Aquisição Fonológica na Perspectiva dos Modelos e Exemplares. In: GOMES, C. A. (org.). Fonologia na perspectiva dos modelos de exemplares: para além do dualismo natureza/cultura na ciência linguística. 1. ed. São Paulo: Editora Contexto, 2020. p. 37-56.

GRÖLA, E.; SILVA, M. C. F. Para conhecer aquisição de linguagem. São Paulo: Editora Contexto, 2014.

HALLÉ P.A.; DE BOYSSON-BARDIES B.; VIHMAN M. M. Beginnings of Prosodic Organization: Intonation and Duration Patterns of Disyllables Produced by Japanese and French Infants. Language and Speech, v. 34, n. 4, p. 299-318, 1991.

HAYES, B. Metrical Stress Theory: Principles and Case Studies. University of Chicago Press, 1995.

HERNANDORENA, C. L. M. Introdução à teoria fonológica. In: BISOL, L. (org.). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 3. ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2001.

IZRE’EL, S. et al. (ed.). In Search of Basic Units of Spoken Language: A corpus-based approach. (Studies in Corpus Linguistics, 94.) Amsterdam: John Benjamins, 2020.

JAKOBSON, R. Child language, aphasia and phonological universals. Paris: Mouton, 1972 [1941].

KAGER, R. Feet and metrical stress. In: LACY, P. The Cambridge Handbook of Phonology. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.

KENEDY, E. Gerativismo. In: MARTELOTTA, M. E. et al. Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2011.

KJÆRBÆK, L. et al. Sonority and early words: the Sonority Syllable Model applied to an acquisitional project with Danish children. Italian Journal of Linguistics, v. 27, n.1, p. 61-84, 2015.

KÜNZEL, H. J. Automatic speaker recognition of identical twins. International Journal of Speech, Language and the Law, v. 17, n. 2, p. 251-277, 2010.

LARSEN-FREEMAN, D. Chaos/complexity science and second language acquisition. Applied Linguistics, v. 18, n. 2, p. 141-165, 1997.

LARSEN-FREEMAN, D.; CAMERON; L. Complex systems and applied linguistics. Oxford: Oxford University Press, 2012.

LEITÃO, M. M. Psicolinguística experimental: focalizando o processamento da linguagem. In: MARTELOTTA, M. E. et al. Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2011.

LIMA, P. P. D.; BAIA, M. F. A. O formato prosódico e as adaptações na fala infantil. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS, 8, 2014, Vitória da Conquista. Anais [...]. Vitória da Conquista: Editora UESB, 2014. v. 8. p. 557-563.

LOAKES, D. A forensic phonetic investigation into the speech patterns of identical and non-identical twins. ICPhS-15, p. 691-694, 2003.

LOAKES, D. Front Vowels as Speaker-Specific: Some Evidence from Australian English. Proceedings of the 10th Australian International Conference on Speech Science & Technology. Macquarie University, Sydney, December 8 to 10, 2004, p. 289-193.

LOCKE, J.; MATHER, P. Genetic factors in the ontogeny of spoken language: Evidence from monozygotic and dizygotic twins. Journal of Child Language, v. 16, n. 3, p. 553-559, 1989.

LOWIE, W. M.; VERSPOOR, M. H. Individual differences and the ergodicity problem. Language Learning, v. 69, p. 184–206, 2019.

MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2007. 363 p.

MACWHINNEY, B. The CHILDES project: Tools for analyzing talk. 3. ed. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 2000.

MANSUR, L. L.; RADANOVIC, M. Neurolínguistica: principios para prática clínica. Editora São Paulo, 2003.

MASSINI-CAGLIARI, G. Sobre a natureza fonética do acento em português. DELTA. Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 195-216, 1993.

MASSINI-CAGLIARI, G. Cantigas de amigo: do ritmo poético ao linguístico. Um estudo do percurso histórico da acentuação em português. Tese de Doutorado, UNICAMP, 1995.

MASSINI-CAGLIARI, G. O conceito de pé como unidade rítmica: trajetória. In: SCARPA, E. M. (org.). Estudos de prosódia. 1. ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1999ª. p. 113-139.

MASSINI-CAGLIARI, G. Sobre o percurso histórico da acentuação em Português. In: SCARPA, E. M. (org.). Estudos de Prosódia. 1. ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1999b. p. 141-187.

MATTOS, V. C. S. Investigando a discrepância no desenvolvimento silábico de duas crianças gêmeas. Orientador: Maria de Fátima de Almeida Baia. 2019. 128 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2019.

MATLIN, M. Psicologia Cognitiva. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

MARTELOTTA, M.E. Conceitos de Gramática. In: MARTELOTTA, M. E. et al. Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2011.

MEDIN, D. L.; ALTOM, M. W.; MURPHY, T. D. Given versus induced category representations: use of prototype and exemplar information in classification. Journal of experimental psychology: learning, memory and cognition, Illinois, v. 10, n. 3, p. 333352, 1984.

MIRA MATEUS, M. H. Estudando melodia da fala: traços prosódicos e constituintes prosódicos. In: ENCONTRO SOBRE O ENSINO DAS LÍNGUAS E LINGUÍSTICA: APL E ESE DE SETÚBAL, 2004.

MIRANDA, I. C. C.; GUIMARÃES, D. M.L.O. Contribuição dos Modelos Multirrepresentacionais à Aquisição Fonológica. Revista de Estudos da Linguagem, v. 15, p. 127-146, 2008.

MORIN, E. Introdução ao Pensamento Complexo. Porto Alegre: Ed. Sulina, 2005.

NAME, C. Psicolinguística da Aquisição da Linguagem. In: MAIA, M. (org.). Psicolinguística, psicolinguísticas. 1. ed. Rio de Janeiro: Contexto, 2015. p. 71-84.

NATHAN, G. S. Phonology: cognitive grammar introduction. Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 2008. (Cognitive Linguistics in Practice).

NESPOR, M.; VOGEL, I. Prosodic Phonology: with a new foreword. Berlin, New York: Mouton de Gruyter, 2007.

NEVES, M. H. M. Uma visão geral da gramática funcional. Alfa: Revista de Linguística (UNESP. Impresso), São Paulo, v. 38, p. 109-127, 1994.

PAIVA, V. L. M. O. Modelo fractal de aquisição de línguas. In: BRUNO, F. C. (org.). Ensino Aprendizagem de Línguas Estrangeiras: Reflexão e Prática. São Carlos: Claraluz, 2005. p. 23-36.

PEREIRA, M. I. Acento latino e acento em português: que parentesco? In: ARAÚJO, G. A.; et al. (org). O Acento em Português. 1. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

PERES, D. O. O papel da prosódia na identificação das variedades regionais do português brasileiro. Orientador: Waldemar Ferreira Netto. 2011. 125 f. Dissertação (Mestrado Filologia e Língua Portuguesa) – Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

PETERS, A. M. Language learning strategies: Does the whole equal the sum of the parts? University of Hawaii, 1983.

PIERREHUMBERT, J.; BECKMAN, M.; LADD, R. Conceptual foundations of phonology as a laboratory science. In: BURTON-ROBERTS, N.; CARR, P.; DOCHERTY, G. (ed.). Phonological Knowledge. Oxford: Oxford University Press, 2000. p. 273-303.

PIERREHUMBERT, J. B. Exemplar dynamics: Word frequency, lenition and contrast. In: BYBEE, J.; HOPPER, J. (ed.). Frequency effects and the emergence of linguistic structure. Amsterdam: John Benjamins, 2001. p. 137-157.

PLANTE, E.; HOLLAND, S. K.; SCHIMITHORST, V. J. Prosodic Processing by Children: an fMRI Study. Brain Lang, v. 97, n. 3, p. 332-342, jun. 2006.

RAPP, C. A Elisão de Sílabas Fracas nos Estágios Iniciais da Aquisição da Fonologia do Português. Orientador: Elisabeth Reis Teixeira. 2006. 156 f. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística) – Universidade Federal da Bahia, 1994.

SAMPIERI, R. F. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de la investigación. México D.F: McGRaw-Hill, 1998.

SAN SEGUNDO, E. Forensic speaker comparison of Spanish twins and non-twin siblings: A phonetic-acoustic analysis of formant trajectories in vocalic sequences, glottal source parameters and cepstral characteristics. Tese de doutorado, CSIC/UIMP, 2014.

SAN SEGUNDO, E.; YANG, J. Formant dynamics of Spanish vocalic sequences in related speakers: A forensic-voice-comparison investigation. Journal of Phonetics, v. 75, p. 1-26, 2019.

SAN SEGUNDO, E.; GÓMEZ-VILDA, P. Matching twin and non-twin siblings from phonation characteristics. Actas de las VII Jornadas de Reconocimiento Biométrico de Personas, 11-13 September 2013, Zamora, Spain. Salamanca: Editorial Universidad de Salamanca. p. 10-17.

SAN SEGUNDO, E., S.; HE, L.; DELLWO, V. Prosody can help distinguish identical twins: implications for forensic speaker comparison. Apresentação de poster no: 26th Annual Conference of the International Association for Forensic Phonetics and Acoustics (IAFPA). 2017, 11 jul, Split, Croacia.

SANTIAGO-ALMEIDA, M. M. O acento segundo Fernão de Oliveira. In: ARAÚJO, G. A.; et al. (org). O Acento em Português. 1. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

SANTOS, R.S. A aquisição do acento primário no Português Brasileiro. Orientador: Ester Mirian Scarpa. 2001. 326 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Estadual de Campinas, 2001.

SANTOS, R. S. O acento e a aquisição da linguagem em português brasileiro. In: ARAÚJO, G. A. (org.). O acento em português: abordagens fonológicas. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2007. v. 1. p. 225-258.

SANTOS, R. S. A aquisição do padrão acentual e o input. Matraga, v. 24, p. 310-340, 2017a.

SANTOS, R. S. Aquisição da Fonologia em língua materna: acento e palavra prosódica. In: FREITAS, M. J. de.; SANTOS, A. L. (org.). Aquisição de língua materna e não materna: Questões gerais e dados do português. 1. ed. Berlin: Language Science Press, 2017b. v. 1. p. 95-117.

SCARPA, E. M. Desenvolvimento da Intonacao e A Organizacao da Fala Inicial. Cadernos de Estudos Linguísticos (UNICAMP), v. 14, p. 65-84, 1988.

SCARPA, E. M.; SNICHELOTTO, C. A. R.; FERNANDES-SVARTMAN, F, R. Deslizamento funcional de marcadores discursivos e entoação em narrativas infantis. Cadernos de Estudos Linguísticos, v. 59, p. 499-517, 2017.

SCHIERING, R.; BICKEL, B.; HILDEBRANDT, K. The prosodic word is not universal, but emergent. Journal of Linguistics, v. 46, n. 3, p. 657-709, 2010.

SCHWEITZER, A.; MÖBIUS,A. Exemplar-based production of prosody: Evidence from segment and syllable durations. Speech Prosody 2004 (Nara, Japan), p. 459-462, 2004.

SCHWEITZER, K.; CALHOUM, S.; SCHÜLTZE, H.; SCHWEITZER, A.; WALSH, M. Relative Frequency Affects Pitch Accent Realisation: Evidence for Exemplar Storage of Prosody. Proceedings of the Thirteenth Australian International Conference on Speech Science and Technology, p. 66-65, 2010.

SWEITZER, K. Frequency effects on pitch accents: towards an exemplar-theoretic approach to intonation. Dissertação de mestrado. Universität Stuttgart, 2012.

SMITH, C. E. Variation and similarity in the phonological development of french dizygotic twins: phonological bootstrapping towards segmental learning? York Papers in Linguistics, n. 11, p. 74-87, 2011.

STROMSWOLD, K. Why aren’t identical twins linguistically identical? Genetic, prenatal, and postnatal factors. Rutgers University Center for Cognitive Science Technical Report, 2004.

THELEN, E.; SMITH, L. A dynamic Systems Approach to the Development of Cognition and Action. Massachusetts: MIT Press, 1994.

TONELI, P. M. Revisitando a Palavra Prosódica no Português Brasileiro. Cadernos de Estudos Lingüísticos, v. 59, p. 519, 2017.

TZOURIO-MAZOYER, N.; COURTIN, C. Brain lateralization and the emergence of language. In: LEFEBVRE, C.; COMRIE, B.; COHEN, H. (ed.). New Perspectives on the Origins of Language, p. 237-256, 2013.

VIANA, F. S.; COSTA, A. M. L.; BAIA, M. F. A. Uma criança gestáltica e outra analítica: Influência da personalidade no desenvolvimento linguístico de gêmeos? In: COLÓQUIO NACIONAL E VI COLÓQUIO INTERNACIONAL DO MUSEU PEDAGÓGICO, 13, 6, 2019, Vitória da Conquista. Anais [...]. Vitória da Conquista: UESB, 2019.

VIHMAN, M. M.; MCCUNE, L. When is a word a word? Journal of Child Language, v. 21, p. 517-542, 1994.

VIHMAN, M. M. Phonological development: the origins of language in the child. Cambridge: Blackwell publishers, 1996.

VIHMAN, M. M.; DEPAOLIS, R. A.; DAVIS, B. L. Is there a ‘Trochaic Bias” in Early Word Learning? Evidence from infant production in English and French. Child Development, v. 69, n. 4, p. 935-949, 1998.

VIHMAN, M. M.; VELLEMAN, S. L. The constructions of a first phonology. Phonetica, p. 255-266, 2000.

VIHMAN, M. M. Phonological Development: The First Two Years. 2. ed. Oxford: Blackwell, 2014.

VIHMAN, M. M. The Development of Prosodic Structure a Usage-based Approach. In: PRIETO, P.; ESTEVE-GIBERT, N. The Development of Prosody in First Langauge Acquisition. Amsterdam: John Benjamins, 2018.

WALKER, I. Research methods and statistics. Hampshire: Palgrave macmillan, 2010.

WETZELS, L. Primary Word Stress in Brazilian Portuguese and the Weight Parameter. Journal of Portuguese Linguistics, v. 5, n. 2, p. 9-58, 2006.

WIJNEN. F.; KRIKHAAR, E.; DEN, O. E. The (non)realization of unstressed elements in children’s utterances: evidence for a rhythmic constraint. Journal of Child Language, v. 21, p. 59-83, 1994.

XU, Y. Speech Prosody – Theories, models and analysis. In: MEIRELES, A. R (org). Courses on Speech Prosody. Cambridge Scholars Publishing, 2015, p. 146-177.

Downloads

Publicado

30-12-2022