BALBUCIO CANÔNICO EM BEBÊS COM SÍNDROME DE DOWN

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2020.v8i1.206

Palavras-chave:

Balbucio canônico, Síndrome de Down, Aquisição de linguagem, Aquisição de linguagem. Neurolinguística Discursiva

Resumo

O objetivo da pesquisa foi analisar a emergência do balbucio canônico em bebês com Síndrome de Down (SD) tendo como foco do trabalho a intervenção por meio de práticas dialógicas e interacionais, visando, a partir dessas práticas, a que o surgimento do balbucio canônico ocorra na mesma época que a de seus coetâneos neurotípicos. Para tanto, foram organizadas situações em que a linguagem foi trabalhada por meio de pistas visuais, auditivas e cinestésicas no surgimento do balbucio canônico e da primeira palavra de bebês com Síndrome de Down. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Estudos e Pesquisas em Neurolinguística (LAPEN), na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia. A fundamentação teórica desta pesquisa foi a Neurolinguística Discursiva e a Teoria Histórico-cultural. É um estudo longitudinal, descritivo, quali-quantitativo; selecionamos quatro díades mãe-bebê com Síndrome de Down (SD), na faixa etária de dois a quatro meses de idade; estas foram acompanhadas pelas pesquisadoras uma vez por semana, por 45 minutos, no período de dez meses, para coleta de suas produções orais, no (LAPEN); durante o acompanhamento dos bebês com SD, aplicaram-se anamnese, entrevista e semiestrutura, questionário, e seguiu-se à aplicação das atividades de linguagem pelas pesquisadoras. A coleta e a análise de dados foram realizadas por meio da oitiva e da análise acústica das produções realizadas pelos sujeitos com SD, que foram sistematicamente gravadas durante os acompanhamentos. Constatou-se que 100% dos bebês com SD acompanhados pelo LAPEN pelas pesquisadoras apresentaram o Balbucio canônico (BC) entre 9 e 10 meses de idade. Ao analisarmos acusticamente o Balbucio canônico produzido pelos bebês com SD, constatamos que o segmento consonantal e o segmento vocálico destes têm caraterísticas prototípicas delineadas pelos valores encontrados do VOT (Tempo de início do vozeamento por segundos), do BURTS (silêncio) e de suas frequências formânticas, respectivamente, o que comprova quantitativamente a produção efetiva do balbucio canônico. O acompanhamento e a estimulação precoce da linguagem dos bebês com SD são fundamentais para que eles apresentem o balbucio canônico entre o sétimo e o décimo meses de vida; assim, poderemos dinamizar as potencialidades de cada bebê e, com isso, promover a internalização dos signos e seu significado no mundo; para tanto, devemos utilizar a linguagem como instrumento mediador e a interação com o outro (interlocutor), considerando o meio sociocultural em que está inserido.

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Publicado

30-12-2020