PROSODIC INVESTIGATION IN THE (DIS) ORGANIZATION OF THE DYSARTHRIC SPEECH OF RA
DOI:
https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2015.v3i1.58Keywords:
Subject, Neurolinguistic Discourse, Language, Prosody, DysarthriaAbstract
ABSTRACT
This dissertation arose from the interest on investigating the languageoral in functioning of a dysarthric subject through a longitudinal follow-up. The analyzed subject, RA, suffered an automobile accident when he was 28 years old, falling into a coma for 27 days due to a head injury, presenting, therefore, dysarthria as sequel. To develop this study, we used the theoretical and methodological knowledge of Neurolinguistic Discourse (ND), a recent field of the Linguistics, which is interested in studying the relation language-brain, trying to analyze the operation of the language on subjects that show language pathologies; and we use Phonetic and Phonological knowledge on rhythm, duration, pause, speech rate, syllable structure, among others that can help us in understanding the prosodic speech disorders of RA. To develop a longitudinal follow- up, we selected activities that aim to insert the dysarthric subject in dialogical situations that make sense to him in his day-to-day. Thus, the ND understands the dysarthric subject as a speech producer, fact that enables him to insert himself into verbal practices, using linguistic processes of significance to establish the language. RA, due to the speech rate, produces an excessive number of pauses, thus causing prosodic changes, which significantly interfere with the rhythm of his speech. From this, the following question arises: To what extent does the dysarthria affect the rhythmic pattern of RA speech? Which prosodic aspects can be changed in this subject speech and how the researcher can intervene to help rhythmic reorganization of speech in a dysarthric subject? In order to answer such questions, we defend the hypothesis that dysarthria affects the oral language functioning of the subject RA, specifically the rhythmic pattern, namely, the excessive placement of pauses and the change in syntagmatic length, causing a fast speech. Based on this assessment, we have as objective to investigate linguistic aspects of the oral language functioning in the dysarthric subject RA, from the theoretical and methodological assumptions of ND. Furthermore, it is our objective to evaluate RA speech rhythmic organization, in order to direct the work of the researcher towards restructuring language in this subject. We emphasize that the most affected point in RA speech is the prosody, when the rhythm, the speed and the placement of pauses are altered, thus compromising the syllable structure, changing the production of the consonants and the vowels due to the increased speed, which causes a change in the duration of these segments and syntagmas.
Metrics
References
ABAURRE, M. B. M. Fonologia: a gramática dos sons. Santa Maria. Letras, jan./jun. 1993.
ANDRADE, M. L. F. Neurolinguística Discursiva: alguns pressupostos teóricos e metodológicos. Web Revista Discursividade. Edição 07 de dezembro de 2010. Disponível em: http://www.discursividade.cepad.net.br/EDICOES/07/Arquivos/03%20Mara.pdf Acessado em: setembro de 2014.
ANNUNCIATO, N.F. Plasticidade Neuronal e Reabilitação. In: DAMASCENO, B.P.; COUDRY, M.I.H. (Eds.). Temas em Neuropsicologia e Neurolingüística. Série de Neuropsicologia. Vol. 4. Campinas, SP: Sociedade Brasileira de Neuropsicologia, SBNp, 1995, p. 63-74.
ANNUNCIATO, N. F.; OLIVERIRA C. E. O. Influência das Terapias sobre os processos Plásticos do Sistema Nervoso. NEDA-BRAIN, s.d.
AUROUX, S. Filosofia da Linguagem. São Paulo: Parábola, 2009.
BALIEIRO JR., A. P. O sujeito que se estranha: manifestações de subjetividade na afasia. Dissertação de Mestrado. Campinas, SP: [s.n.], 2001.
BARBOSA, P. A. Conhecendo melhor a prosódia: aspectos teóricos e metodológicos daquilo que molda nossa enunciação. Revista Estudos da Línguagem. Belo Horizonte, v. 20, n. 1, p. 11-27, Jan./jun. 2012.
BENVENISTE, E. Problemas de Lingüística Geral I. (Tradução Maria da Glória Novak e Maria LuizaNeri) Campinas, S.P.:Pontes, 1966. (Edição consultada 2005).
________. E. Problemas de Lingüística Geral II. (Tradução Eduardo Guimarães) Campinas, S.P.:Pontes, 1974. (Edição consultada: 2006)
BISOL, L. Os Constituintes Prosódicos. In: Bisol, L. (Org). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 3ª edição, Porto Alegre: Edipucrs, 2001, p.229-241.
CAGLIARI, L. C. Prosódia: algumas funções dos supra-segmentos. Cadernos de estudos lingüísticos, Campinas, n. 23, jul./dez. 1992, p. 137-151.
________. L. C. Dossiê Prosódia. 2002.
________. L. C. Fonética: uma entrevista com Luiz Carlos Cagliari. Revista Virtual de Estudos da Linguagem - ReVEL. Vol. 4, n. 7, agosto de 2006. Disponível em: http://www.revel.inf.br/files/entrevistas/revel_7_entrevista_cagliari.pdf Acessado em: fevereiro de 2014.
________. L. C. Elementos de fonética do Português Brasileiro. São Paulo: Paulistana, 2007.
________. L. C. Prosódia: ontem e hoje. In: FONSECA-SILVA, M. C.; PACHECO, V.;LESSA-DE-OLIVEITA, A. S. C. (Org). Em torno da língua(gem): questões e análises. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2007, p. 15-40.
CAMARA JR, J. M. Princípios de Lingüística Geral: Como Introdução aos Estudos Superiores da Língua Portuguesa. 5ª Ed, Padrão Livraria Editora, Rio de Janeiro, 1980.
________.J. M. Estrutura da Língua Portuguesa. 43 ed. Vozes, Petrópoles, Rio de Janeiro, 2011.
COLLISCHONN. G. A sílaba em Português. In: BISOL, L. Introdução aos Estudos de Fonologia do Português Brasileiro. Porto Alegre: EPIPUCRS, 1996, p. 91-123.
COUDRY, M. I. H (1986/88). Diário de Narciso: Discurso e Afasia. São Paulo: Martins Fontes.
________. M. I. H. Neurolingüística e lingüistica. . In: DAMASCENO, B.P.; COUDRY, M.I.H. (Eds.). Temas em Neuropsicologia e Neurolingüística. Série de Neuropsicologia. Vol. 4. Campinas, SP: Sociedade Brasileira de Neuropsicologia, SBNp, 1995, p. 12-19.
________. M. I. H. Oque é o dado em neurolingüística? In: CASTRO, M.F.P. (Org.) O método e o dado no estudo da linguagem- Campinas, SP: Editora da Unicamp, (Coleção repertórios), 1996, p. 179-184.
________. M. I.H. Neurolinguística Discursiva: afasia como tradução. Estudos da Língua(gem), Vitória da Conquista, v.6, 2008, p. 07-36.
COUDRY, M. I.H.; FREIRE, F.M. P. Pressupostos teórico-clínicos da Neurolinguística Discursiva (ND). In. COUDRY M. I. H.; et al., Caminhos da Neurolinguística Discursiva: teorização e práticas com a linguagem. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2010, p. 23-48.
COUDRY, M. I. H.; POSSENTI, S. Avaliar discursos patológicos. Cadernos de Estudos Lingüísticos, n. 5. Campinas, IEL/UNICAMP, 1983, p. 99-109.
CRYSTAL, D. Dicionário de linguística e fonética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
DAMASCENO, B. P. Neuropsicologia e Neurolinguística. Cadernos de Estudos Lingüísticos, n. 32. Jan/Jun. Campinas, IEL/UNICAMP, 1997, p. 87- 92.
DEFFANTI, L. B. Influências das questões cérebro/mente na afasiologia. Web Revista Discursividade. Edição 07 de dezembro de 2010. Disponível em: http://www.discursividade.cepad.net.br/EDICOES/07/Arquivos/02%20Breno.pdf Acessado em março de 2014.
DIEZ, A. G. Segredos da Bahia: história. São Paulo: FTD, 2001, p.121-122.
FEDOSSE, E. Processos alternativos de comunicação de um poeta afásico. Tese de Doutorado. Campinas, SP: [s.n.], UNICAMP, 2008.
FELIZATTI, P. Aspectos fonético-fonológicos da disartria pós-traumática: um estudo de caso. Dissertação de Mestrado. Campinas: Departamento de Linguística, Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP, 1998.
FRANCHI, C. (1977) Linguagem – atividade constitutiva. Cadernos de Estudos Lingüísticos, n. 22, Jan./Jun. Campinas: IEL/Unicamp, 1992, p. 9-39.
FREIRE, F. M. P. Agenda Mágica: linguagem e memória. Tese de Doutorado. Campinas: Departamento de Linguística, Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP, 2005.
GONZÁLEZ REY, F. L. Sujeito e Subjetividade: uma aproximação histórico cultural. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
ILIOVITZ, E. R. VOTE Disartria: alguns resultados preliminares. Revista Estudos Linguísticos, XXXIII, 2004, p.1329- 1334.
ISHARA, C. A-F-A-S-I-A: um sujeito em cena. Tese de Doutorado. Campinas: Departamento de Linguística, Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP, 2008.
KAGAN, A.; SALIN, M. M. Uma introdução à Afasiologia de Luria: teoria e explicação. Trad. Débora Pita. Porto Alegre: Artes Médicas,1997.
LEBRUN, Y. Tratado de Afasia. São Paulo: Paramed Editorial, 1983.
LEMOS, D. C. H. Disartria. Rio de Janeiro: Enelivros, 1984.
LURIA, A.R. Fundamentos de Neuropsicologia. Tradução de Juarez Aranha Ricardo. Rio de janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, S.A.. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1974. (Edição consultada: 1981).
LYONS, J. Língua(gem) e Lingüística: uma introdução. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1981.
MELLE, N. Guía de intervenciónlogopédica em la disartria. Madrid: Editorial Sintesis, 2007, p.13-14.
MIRA MATEUS, M. H. Estudando a Melodia da Fala: traços prosódicos e constituintes prosódicos. Encontro sobre o Ensino das Línguas e a Linguística APL e ESSE de Setúbal 27 a 28 de Setembro de 2004.
MORATO, E. M. Neurolingüística. In: MUSSALIM, F.; A. BENTES, A. C. (orgs.). (Org.). Introdução à Lingüística: domínios e fronteiras. 1 ed. São Paulo: Cortez, v. 2, 2001, p. 143-170.
MURDOCH, B. E. Disartria: uma abordagem fisiológica para avaliação e tratamento. São Paulo: Editora Lovise, 2005, p. 17.
PACHECO, V. Leitura e Prosódia: o caso dos sinais de pontuação. In: FONSECA-SILVA, M. C.; PACHECO, V.; LESSA-DE-OLIVEITA, A. S. C. (Org). Em torno da língua(gem): questões e análises. Vitória da Conquista: Edições UESB,2007, p. 41-69.
________. V. O efeito dos estímulos auditivo e visual na percepção de marcadores prosódicos lexicais e gráficos usados na escrita do Português do Brasil. Tese de Doutorado. Campinas, SP: [s.n.], 2006.
________. V. Micro-prosódia segmental e estrutura silábica: o caso das oclusivas - dados preliminares -. Inventário (UFBA), v. 3, 2004, p. 04-14. Disponível em: http://www.inventario.ufba.br/ Acessado em janeiro de 2015.
PEREIRA, C. Q. Processamento Auditivo: uma reflexão crítica. In: COUDRY M. I. H.; et al., Caminhos da Neurolinguística Discursiva: teorização e práticas com a linguagem. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2010, p. 189-217.
POSSENTI, S. Discurso, Estilo e Subjetividade. São Paulo: Martins Fontes, 1993, p. 35.
RODRIGUES, N. Neurolinguística dos distúrbios da fala. São Paulo: Cortez: EDUC, 1989, p. 219.
SAMPAIO, N.F.S. Uma abordagem sociolingüística da afasia: o Centro de Convivência de Afásicos (UNICAMP) como uma comunidade de fala. Tese de Doutorado. Campinas: Departamento de Lingüística, Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP, 2006.
________. N. F. S. A Convivência com a Afasia na Comunidade de Fala CCA. In. COUDRY M. I. H.; et al., Caminhos da Neurolinguística Discursiva: teorização e práticas com a linguagem. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2010, p. 49-67.
SAMPAIO, N. F. S.; et al. O Impacto da Afasia na Vida do Afásico e da sua Família. Anais do X Colóquio Nacional e III Colóquio Internacional do Museu Pedagógico,2013. Disponível em: http://periodicos.uesb.br/index.php/cmp/article/view/3274/2976: Acessado em junho de 2014.
SAUSSURE, F. Curso de lingüística geral. 27. ed. São Paulo: Cultrix, 1916. (Edição consultada: 2006)
VIEIRA, J.M. Para um estudo da estruturação rítmica na fala disártrica. Tese de Doutorado. Campinas: Departamento de Lingüística, Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP, 2007.
