O HIPERTEXTO NO ENSINO-(APP)RENDIZAGEM: A RETEXTUALIZAÇÃO NO MEIO DIGITAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54221/rdtdppglinuesb.2021.v9i1.224

Palavras-chave:

Retextualização. Hipertexto. Instagram.

Resumo

A retextualização consiste na produção de um texto oral ou escrito apoiado em um ou mais texto(s)-base. Marcuschi (2010) propõe quatro tipos de retextualização: fala-escrita, fala-fala; escrita-fala e escrita-escrita. No entanto, o avanço das tecnologias digitais tem contribuído para o surgimento de novos gêneros do discurso que apresentam o hipertexto como característica fundamental. Este, segundo Xavier (2010), é uma forma de produção de texto com aspectos peculiares, como multissemiose, não-linearidade, dinamismo e flexibilidade. Posto isso, faz-se necessário pensar em um processo de retextualização que origina hipertexto, para verificar quais particularidades permeiam essa atividade. Diante da inquietação apresentada, este trabalho objetiva investigar os processos de retextualização em meio físico (papel) e em meio digital (smartphone) realizados por uma dupla de estudantes do Ensino Médio. A partir da aplicação de uma Sequência Didática (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2011), foram coletados dados processuais de duas alunas da rede pública baiana, enquanto retextualizavam, conjuntamente, textos-base em uma carta motivacional e hipertextos-base em uma publicação de Instagram. Os processos de retextualização foram descritos e relacionados às sete tarefas de produção da retextualização elencadas por Dell’Isola (2007), no intuito de perceber como se manifestavam em cada construção e quais aspectos de textualidade/textualização (COSTA VAL, 2004; KOCH; TRAVAGLIA, 2015) e hipertextualidade (ROJO; BARBOSA, 2015; XAVIER, 2002, 2005, 2007, 2010, 2013, 2016) estiveram envoltos nos processos. Além disso, o gênero publicação de Instagram foi caracterizado de acordo com os pressupostos teóricos de Bakhtin (2011) e Marcuschi (2008). A investigação demonstrou particularidades que diferenciam a retextualização que origina um texto em papel e um hipertexto no smartphone, tais como as ferramentas adotadas nos processos, a origem dos textos-base envolvidos, as linguagens acionadas em cada produção e os caminhos percorridos pela dupla para elaborar os gêneros. Esta pesquisa contribui para a difusão dos estudos sobre retextualização e hipertexto, sugerindo as potencialidades da utilização dessa atividade para o trabalho com gêneros do discurso e revelando a publicação de Instagram como uma possibilidade para o processo de ensino-aprendizagem.

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Publicado

20-12-2021